Essa é uma excelente notícia!
A indústria brasileira teve um crescimento de 0,4% em janeiro, com relação a dezembro de 2015.
Depois de 7 meses de queda, a indústria brasileira tem mostrado boa reação no mercado, já que se interrompeu um ciclo de quedas consecutivas, tentando esquecer e recuperar as perdas de 8,7%, segundo dados reunidos da pesquisa Industrial Mensal Produção Física Brasil – PIM-PF.
Segundo o IBGE, os dados da pesquisa mais recentes apontam que o setor industrial está retomando o seu ritmo produtivo, tendo um avanço expressivo de 0,4%, estimulando assim o comércio e as operações.
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Esse crescimento de 0,4 reflete melhores resultados na atividade industrial. Principalmente em 3 das 4 maiores áreas da indústria.
A influência positiva desse crescimento tem se dado principalmente nas categorias econômicas e também em ramos que envolvem o “coque”, produtos que derivam do petróleo e o biocombustível, tendo aí uma expansão de 2,8% – segundo taxa consecutiva e acumulando uma expansão de 6,6%.
E quais ramos reduziram a produção?
- Houve queda nas indústrias extrativas, com baixa de 2,7%, com resultado negativo consecutivo e acúmulo de redução de 15,2%.
- O segmento de bens de consumo durável teve queda de -2,4%, após ter avançado em dezembro de 2015 0,8%.
Quais categorias econômicas tem avançado?
- Bens de capital – 1,3%.
- Bens intermediários – 0,8%.
- O setor de produtos de bens de consumo semi e não duráveis fechou janeiro de 2016 com 0,3%, havendo ganho acumulado de 0,8%.
Expectativas para a indústria em 2017
Embora o cenário de forma geral, tenha começado a melhorar desde o início de 2016, as expectativas para 2017 são maiores ainda.
Muitos especialistas afirmam que o crescimento da produção industrial só deverá ocorrer mesmo em 2017, de acordo com os analistas que foram consultados e que analisaram o relatório do Focus, do banco Central.
Espera-se que haja uma alta em 2017 de pelo menos 1,05% e uma retração de 5,95%. Muitos aguardam ansiosamente para que 2017 chegue logo e assim a recuperação possa ocorrer de maneira mais efetiva.
Dados do IEDI – Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial
- Segundo o IEDI o faturamento do setor de serviços retornou a crescer no mês de julho, na série de ajuste sazonal. Dessa forma, foi prolongada a trajetória de hesitação entre os resultados negativos e os positivos. Segundo os dados do IBGE a alta de julho foi de 0,7%, após -0,2% em junho e em maio + 0,2%, já havendo descontos sazonais.
E o futuro das indústrias do Brasil
Apesar de a indústria estar mais cautelosa, há uma sinalização de maior otimismo quanto ao futuro das indústrias em âmbito nacional.
O índice de agosto para setembro teve aumento de 1,2, passando de 86,1 pontos para 87,3. Ocasionando compensação de um ponto com relação ao mês anterior.
Se de alguma forma a avaliação da situação da atualidade teve piora, as expectativas melhoraram com relação aos meses seguintes. O setor está otimista, acreditando que a realidade das indústrias do Brasil venha de fato a mudar e melhorar.
Segundo os dados colhidos:
- ISA – Índice da Situação Atual recuou 0,5 ponto para 84,7.
- IE – Índice de Expectativas avançou de 2,7, para 90,0 pontos.
- NUCI – Nível de Utilização da Capacidade Instalada progrediu 1,2 ponto percentual na prévia do mês de setembro, para 75%, o maior desde o mesmo mês do ano anterior.
Enquanto se faz um balanço de tudo isso, os gestores e empreendedores estão mais confiantes e acreditando que o mercado irá se aquecer novamente.
E você que vivencia os dilemas e as lutas de algum setor da indústria; como enxerga tudo isso?
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Um forte abraço e até a próxima!